Greve histórica no <i>Le Monde</i>
Os trabalhadores do Le Monde, um dos maiores e mais prestigiados jornais franceses, entraram em greve na segunda-feira, dia 13, provocando a interrupção da publicação do matutino, que esteve ausente nas bancas na terça-feira.
A paralisação foi aprovada na passada semana, dia 8, de braço no ar, no final da assembleia geral de trabalhadores, em protesto contra o plano de «recuperação» anunciado quatro dias antes pela direcção do grupo.
O plano prevê a supressão de 130 postos de trabalho na sociedade editorial Le Monde, dois terços dos quais de jornalistas e o restante de pessoal administrativo, bem como a venda das filiais Fleurus Presse (editora de imprensa juvenil fundada em 1929), Editions de L’Etoile (editora dos Cahiers du Cinema), o mensário Danser e a rede de livrarias La Procure.
Uma moção aprovada pelos trabalhadores do jornal sublinham que mais de um em cada cinco dos actuais efectivos está ameaçado de despedimento «voluntário» ou «coactivo» e consideram que «esta hemorragia anunciada é o resultado de uma gestão irresponsável da empresa por directórios precedentes e de uma fiscalização inexistente por parte do conselho de vigilância. Uma vez mais são os trabalhadores que pagam pelos erros dos seus dirigentes».
Esta foi a primeira greve realizada desde a fundação do jornal em 1944, e a primeira vez que o jornal não se publicou por razões internas. As duas greves convocadas em 1951 e em 1984 acabaram por ser suspensas.
A paralisação foi aprovada na passada semana, dia 8, de braço no ar, no final da assembleia geral de trabalhadores, em protesto contra o plano de «recuperação» anunciado quatro dias antes pela direcção do grupo.
O plano prevê a supressão de 130 postos de trabalho na sociedade editorial Le Monde, dois terços dos quais de jornalistas e o restante de pessoal administrativo, bem como a venda das filiais Fleurus Presse (editora de imprensa juvenil fundada em 1929), Editions de L’Etoile (editora dos Cahiers du Cinema), o mensário Danser e a rede de livrarias La Procure.
Uma moção aprovada pelos trabalhadores do jornal sublinham que mais de um em cada cinco dos actuais efectivos está ameaçado de despedimento «voluntário» ou «coactivo» e consideram que «esta hemorragia anunciada é o resultado de uma gestão irresponsável da empresa por directórios precedentes e de uma fiscalização inexistente por parte do conselho de vigilância. Uma vez mais são os trabalhadores que pagam pelos erros dos seus dirigentes».
Esta foi a primeira greve realizada desde a fundação do jornal em 1944, e a primeira vez que o jornal não se publicou por razões internas. As duas greves convocadas em 1951 e em 1984 acabaram por ser suspensas.